Facciosismo, tomar partido, pôr seu arsenal a favor. Não colocaram na linha de tiro quem cercava Arruda de atenções, quando o bombardearam por ser o chefe do mensalão no governo do Distrito Federal. Foi líder do governo FHC na Câmara Federal e renunciou ao mandato para não ser cassado por violar, juntinho de ACM, a memória da votação eletrônica do Senado. Tamanha ignomínia não escandalizou os tucanos; estava cotado para ser o vice de Serra, como o maior expoente dos demos no corte dos gastos públicos. Qual seria o destino dos valores poupados? Chamá-los de incompetentes, sim, mas de ingênuos, não! Ainda mais se enaltecido por Agripino como ótimo administrador, até que se deixou flagrar em vídeos comprometedores. Por mais que os demos tenham trocado o nome do partido desde a UDN, seguido da Arena da ditadura, do PDS e do PFL, é missão impossível esconder o DNA de suas vocações. Notadamente a que Arruda não fez questão de disfarçar e com que ameaçou seus correligionários demotucanos: “Sou eu quem abastece suas campanhas, lembrem-se disso!”. De boa que o caladinho do Serra se livrou!