Nos tempos em que existia o comunismo ao estilo russo, uma mãe, antes de se preocupar com o futuro que estaria reservado a seus filhos, teria de se preocupar com o futuro que estaria destinado a seu país, sem o que não seria possível encontrar a felicidade para seus filhos. Ou seja, o coletivo prevalecendo sobre os interesses individuais. Com a queda do Muro de Berlim em 1989, o mundo se viu livre de ditaduras, sejam de esquerda ou de direita, surgindo uma nova ditadura como reação ao comunismo: a ditadura do mercado. A ditadura do extremo individualismo, pautada pelo egoísmo, chega sem se fazer anunciar, não medindo meios para alcançar conforto e colocando os escrúpulos em xeque sem cessar, a ponto de a mesquinhez tornar-se a senhora de seu destino e o pensar no próximo ser a última coisa por fazer.
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