O super-homem cucaracho procura criar novos valores para a realidade latino-americana ao estampar sua cara patética em latas de atum e distribuí-las em cidades peruanas afetadas pelo terremoto, com o gosto nefasto do ditador, a um passo de negociar a libertação de reféns colombianos nas mãos das FARC há mais de 10 anos, já que ambos professam sua convicção na política libertária do venezuelano Simón Bolívar. Chávez transcende a morte e pretende reencarnar o espírito mítico de seu conterrâneo, faturando o idealismo heróico que encanta guerrilheiros.