Dentre os 300 picaretas que Lula identificou no Congresso, existem duas bandas podres. A que apoiou seu governo e se encontra desativada, prestes a ser cassada. E a segunda banda, que se juntou aos tucanos e pefelistas para dar um troco no PT de então arrogante e eleger Severino presidente da Câmara.
Severino se despediu saudoso de Valdemar Neto, que renunciou ao mandato para evitar ser cassado, e não endossa um trem da morte que agrupe os parlamentares sujeitos a guilhotinagem de uma só vez. O corredor para tal fim tem que ser percorrido por cada um vagarosamente, para lhe dar tempo hábil de defesa e ficar sujeito à expiação perante a mídia.
Já que o dinheiro arrebanhado pelo diligente Valério não foi para pagar imposto e desviou-se para o bolso do alheio, o povo faz jus à grandiosidade de tal espetáculo. Quer ver as cabeças rolarem diante de tanto cinismo, mentira e roubalheira, tirando o brilho da gestão de Severino à frente de uma Câmara desmoralizada, justamente quando gozava de seus maiores anos de glória. Para somente agora se dar conta de que Lula é pernambucano, aproximando-se dele para o bem da governabilidade, num namoro que converge os maiores expoentes das finadas direita e esquerda.
E consagra o fim antecipado do governo petista com os fins para os quais foi eleito e entrega a cabeça de Lula na bandeja para inimigos de passado recente que agora pretendem desfigurar o que sobrou de uma legenda, até virar pó.
Quem com banda podre fere, com ferro será ferido.