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BANDIDO BOM É BANDIDO MORTO, BOLSONARO?

O advogado Frederick Wassef, que trabalhava (ou ainda trabalha furtivamente?) para a família do presidente, foi quem escondeu Flávio Queiroz em sua casa em Atibaia (SP). Pergunta óbvia: por que Bolsonaro, através de Wassef, teve que esconder Queiroz? Para proteger o filho Flávio e recém-eleito senador investigado nas rachadinhas, que agia em dupla com Queiroz? Um presidente da República escondendo o laranja de seu filho ladrão e notório comprador de imóveis? Se um presidente encobre as atividades ilícitas do filho pilantra, também é pilantra. Por que, então, Bolsonaro é tão aliviado pela mídia nas questões de rapina relacionadas a Flávio? Só porque é mais fácil atingir o filho do que o pai? Ou é para atingir o pai através do filho? Ou é temor do ditador ou de sua torcida de hooligans? Por que se mostra tão cheia de iniciativa, partindo para desmontar Lula sempre que pode, enquanto alivia Bolsonaro? Existe uma conexão entre pai e filho, obviamente não apenas pelo elo paternal ou filial. Em nenhuma oportunidade, a mídia correlaciona os dois no golpe da rachadinha, quando Wassef é a prova viva. Em nenhum momento, a mídia explora o que dirá o pai se o filho for preso. Se bandido bom é bandido morto, segundo a bancada da bala e das arminhas, aninhadas no seio de Bolsonaro.

Antonio Carlos Gaio:
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