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BEZERRA DE MENEZES, A ENCARNAÇÃO DO MITO

Bezerra de Menezes

O filme “Bezerra de Menezes” não poderia mesmo agradar aos marqueteiros, os eternos sabe-tudo em como fazer sucesso com sua inteligência sem paralelo. Muito menos aos críticos, enquadrados e confusos em estética e concepção, tamanha a massa de estilos por analisar. Mas o médico dos pobres, mais uma vez, transcendeu sobre os mortais, como se não bastasse sua obra psicografada. Toda vez que uma madre Teresa de Calcutá ou um Chico Xavier se entregam à abnegada missão de cuidar dos mais pobres e rompem com a cadeia do egoísmo, despertam nossa culpa a respeito do que poderíamos fazer pelos que sofrem – daí o sucesso do filme. O nicho do acervo psicografado é um filão ainda inexplorado, porque segregado ao caráter de religião e da apologia de dogmas. Quando é a mitologia da reencarnação e de carmas, temas de futuros filmes. Só quem morrer, verá.

Antonio Carlos Gaio:
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