O que se pode responder a quem vê por toda parte senão ilusão e charlatanismo? Nada! É melhor deixá-los em paz. Digam o tanto quanto quiserem que nada viram, desdenhando da boa-fé. Mesmo que ainda persistam em explicar os fatos a seu modo, complementando com o que viram, e nada provar! Jamais se aventurariam em explicar a necessidade da encarnação.
Há céticos que negam até a evidência, que saem comparando coisas incompatíveis, baseados em ideias preconcebidas. Tamanha é a presunção desses supostos observadores que nada observam, movidos por sentimentos de hostilidade e descrédito, quando não taxam os que gozam de boa-fé de ingênuos e massa de manobra de velhacos.
O estudante apenas chega aos graus superiores da Ciência para a qual se aplica após ter percorrido as séries que o conduzem até lá. Um meio de alcançar o objetivo e não uma punição, salvo se o desleixo e a preguiça o obrigarem a repetir algumas séries. Não é o trabalho de repetição que constitui uma punição, e sim a obrigação de ter de fazer tudo de novo. Algum proveito trará para o seu futuro, na maior boa-fé, voltado para o seu próprio bem, como um meio de desenvolver sua inteligência ao alargar seu campo de entendimento sobre determinada matéria.
As maiores leviandades não procedem de círculos adversos, mas justamente de esferas mais íntimas, daqueles que se alimentam conosco nos mesmos pratos da vida, explorando nossa boa-fé que julgam como a mais adequada de ser passada para trás, justamente por confiarmos no gênero humano sem ressalvas, e não deixarmos de agir porque iremos também beneficiar quem não gosta de nós e, consequentemente, não nos dará valor.