É um filme polonês sobre espiritismo em sua parte mais importante, para o qual a crítica não chama a atenção, até por ignorar o assunto, quando a temática tem um público vasto e fiel. A diretora Malgorzata Szumowska ganhou o Urso de Prata no Festival de Berlim de 2015. A personagem terapeuta não só trata a raiva e ódio de seus pacientes através de gritos postos para fora e de psicodramas, como também se comunicando com os mortos para ajudar a digerir a perda de entes queridos. Psicografa cartas com o retrato de Chico Xavier ao fundo, vai a palestras que realçam o fato de alguns mortos relutarem em aceitar a condição de desencarnados e continuarem por aqui entre nós, reconhece que os brasileiros não são indiferentes às dores e sofrimentos das pessoas como os poloneses são, graças a existir 20 milhões de médiuns no nosso país e outro tanto de seguidores, e enaltece Divaldo Franco em sua frase de grande significado: “A pessoa que ama nunca fica doente”. Até o espiritismo de mesa se insere na tentativa de resgatar o espírito que irá unir o que restou da família. A comprovar a tese de que os espíritos se encontram circulando dentre nós para nos ajudar a vencer dificuldades.
Deixe um comentário