A CRÍTICA DA CRÍTICA
Completamente equivocada a crítica oficial sobre “Bohemian Rhapsody” (dirigido por Bryan Singer), quando se refere a um filme musical ao contar a trajetória do cantor Freddie Mercury e da banda Queen. Talvez devido à extensão do final da película durante o show Live Aid, realizado num superlotado e delirante Wembley, cuja atuação imortalizou Freddie Mercury. Mas foi revelado o processo criativo do padrão musical do The Queen ao longo da carreira, um privilégio para o espectador. Sucede que o filme também aborda a crise de identidade de gênero, que o Brasil de Bolsonaro procura censurar e esconder, e que culmina por ser o causador da morte de Freddie Mercury, com o surgimento da Aids e nada se saber a respeito da doença. Triste e desolador para quem esbanjava tanta vitalidade. Deveras sofrido tomar contato com o rompimento de Freddie Mercury com a banda por questões mercenárias, tão comum no show business, para, posteriormente, ele confessar sua escrotidão diante da banda, já com a doença nele em curso. Do que o ser humano não é capaz! De que adiantou vender sua alma ao fugaz sucesso? Ainda bem que existe o surrado perdão para imortalizar a obra e a trajetória do gênio pop.