Agora que Bolsonaro passou a ter certeza de que irá ser derrotado, e logo pelo Lula, mais do que necessário acelerar o golpe continuando a cooptar os militares à custa de nosso dinheiro, oferecendo milhares de cargos na administração federal. Comprando o apoio da classe para Bolsonaro permanecer no poder, intimidando o povo brasileiro. O maior empoderamento dos militares se tornou visível quando foram demitidos de uma só vez o ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, e os comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica. Agora, militar que fala ou emite nota, só se for subordinado aos anseios ditatoriais do Generalíssimo Bolsonaro. Esses estão dispostos a sujar seus nomes e sua biografia, ingressando numa aventura golpista como homens pequenos, medíocres, que se vendem por dinheiro público, aproveitando a situação para levar vantagem. Mas que acaba se estendendo à classe na ativa e na reserva, reconhecida por promover golpes ao longo da História do Brasil e instalar ditaduras. Vai ser a desmoralização dos militares por completo se apoiarem Bolsonaro ditador do Brasil pelo motivo velhaco de ter sido derrotado nas urnas eletrônicas por Lula. O mesmo Bolsonaro que o Exército expulsou de suas hostes nos anos 1980 por seu comportamento de arruaceiro, como capitão. Vai ser um vexame para as Forças Armadas se submeterem a um presidente que, só pelo seu passado, devia envergonhá-los. Irá comprometer sua inteligência e o seu equilíbrio emocional, que já deixam a desejar, quando acobertam os desmandos da ditadura militar e protegem torturadores eméritos.