Bolsonaro se recusou ir a Roma para não se ver frente a frente com o Papa Francisco na canonização da Irmã Dulce. Não teve coragem, covarde que é, de encarar a autoridade papal, que saiu em defesa da Amazônia e o reduziu à sua ínfima expressão, não tendo moral para se dirigir a ele com seu notório linguajar grosseiro, chulo e pornográfico. Não quis ser alvo do Papa tirar a mão, ao se submeter à bênção papal e a ter que se curvar, e Bolsonaro ficar carimbado como lixo rejeitado. Prefere se esconder debaixo das saias dos crentes e não ter a grandeza de um estadista à frente da maior nação católica do mundo para reconhecer a importância da primeira santa brasileira, ao não a prestigiar com a presença do presidente do Brasil. Como se pudesse ombrear com o Papa, jogando sombra no Vaticano, foi prestigiar a Festa da Padroeira Nossa Senhora Aparecida nesse sábado 12 de outubro, levando vaia na corcunda. E Bolsonaro lá é estadista? Entrar em disputa com o Papa é sinal de megalomania e de uma alucinada estupidez que remonta às suas origens de carcamano. Nivelar Vaticano a Aparecida é de um provincianismo constrangedor. É desmerecer a trajetória exemplar da santa Irmã Dulce. Que fazer se sua mente pequena prefere prestigiar formatura de militares e policiais, fazendo o gesto de arminha? Bolsonaro é burro, um desastre para tomar decisões ou sua ideologia de vida e de política são podres?