O ministro da Saúde, o tal do Queiroga, comprometeu de vez seu futuro como genocida confesso, ao declarar para que a pressa, se as mortes de crianças pela Covid-19, na faixa entre 5 e 11 anos, estão “dentro de patamar aceitável”. O Centrão, depois que embolsou o orçamento secreto, já começa a examinar qual a hora em que convém saltar da canoa furada de Bolsonaro. Só Bolsonaro não se apercebeu de que será abandonado e entregue às baratas, pois continua em sua tática suicida de adiar por duas semanas decisões do Supremo Tribunal que teima em não cumprir. Para evitar ser preso depois que não conseguir se eleger, derrotado no voto eletrônico, logo pelo Lula, teria que se desincompatibilizar em abril de 2022, abandonar a presidência e se candidatar a deputado federal de modo a obter a salvaguarda do foro privilegiado. Ou então inverter o sentido da facada fake com que se se vitimou para o burro e incapaz fugir aos debates, e encarregar um miliciano, daqueles que tirou a vida de Marielle, para assassinar Lula. Foi o que lhe restou após tentar fraudar as eleições com o retorno do voto em papel e dar um golpe com o apoio dos militares, PM e demais polícias, que não embarcaram na canoa furada da ditadura. Não por falta de vontade, mas o risco de virar bandido e ingressar no lixo da História era grande. Especialmente para quem apoiou torturas e execução sumária na ditadura militar do Brasil dos anos sessenta a oitenta, e de quem é a favor do excludente de ilicitude, aquele que proporciona “bandido bom é bandido morto”. Bolsonaro e Queiroga também deixam crianças morrerem por negligência na vacinação, eufemismo de assassinato.