Bolsonaro é um homem mau e perverso. Agravado pelo fato de ele se esforçar ao máximo para ser pior, uma pessoa ruim, mais do que quando ele foi adolescente ou soldadinho de chumbo. Imaginem, como capitão, quantos maus-tratos não infligiu aos seus comandados! Ou mesmo, como veterano, aplicando trotes nos recrutas, encerrando-os em armários pequenos e fechados a chave.
Como costuma atacar os que estão à sua frente impedindo que ele continue a agredir e a passar por cima, espalhando fake news, desinformando, mentindo, forjando versões falsas, provocando e criando o gabinete do ódio no Planalto, é natural que tenha se tornado paranoico, não confiar em ninguém e, em cada canto, só enxergar conspiradores, do tanto que ataca, insulta, injuria e procura ofender a honra alheia de quem tem a ousadia de obscurecer a figura mítica de merda, no qual o investiram.
Cada vez mais desequilibrado emocionalmente, em plena pandemia no mundo inteiro, a se pregar o isolamento para evitar contaminação, ameaça com um decreto ditatorial que irá criar uma crise institucional e humanitária sem paralelo, ao ampliar novas categorias que prestam serviços essenciais e pôr mais gente nas ruas a circular. Quando o Supremo o derrubaria no mesmo dia e Bolsonaro seria jogado na lama em que se chafurda, mais uma vez.
Eu ou Mandetta, o “L’Etat c’est moi!” significativo do regime absolutista francês, que acabou com a monarquia e a aristocracia reinantes na França sob o fio da guilhotina em 1789. Acusado de falta de humildade e de arrogância, basta ao ministro da Saúde Mandetta mudar a posição do espelho para refletir os perdigotos que lançam as posições ignorantes de Bolsonaro em nossa cara.
Bolsonaro, ativista misógino, ao não aceitar a mulher com ideias próprias, e que, em contrário, ao abraçar seus três filhos num amor extremado, sendo dois patetas e um viciado em remédio de tarja preta, contradita sua crônica homofobia e notório desprezo aos gays, acabando por formar, no âmbito da psiquiatria, uma conjunção de louco varrido, demente, esquizofrênico, psicopata, sociopata, senil, que não passaria num teste psicotécnico desses bem bundões que se aplicam para aferir motorista.
E o que isso importa ao eleitor típico do Bolsonaro, que acredita sempre nele a despeito dos absurdos que vomita diariamente e empesteiam nossas mentes? Imerso numa confusão mental que faz crer que nós e eles vivemos em planos paralelos que não se cruzam, sequer se tocam, com os bolsonaristas parecendo seres de outro planeta ou seguidores do pastor Jim Jones, fundador e líder da seita Templo dos Povos, que induziu 918 dos seus membros ao suicídio em massa em 1978, em Jonestown (Guiana Inglesa).
Deixe um comentário