O Congresso é quem governa de fato, limando aqui ou ali as excrescências autoritárias de Bolsonaro. O Supremo procura anular os efeitos de medidas provisórias e decretos de inspiração ditatorial ou da natureza destrambelhada de Bolsonaro, como liberar cultos para os crentes. Quando aglomeração está proibida e não interessa para a economia do país, só para o bolso dos pastores, cabos eleitorais do capitão herege. O Supremo só deixaria passar se fosse perfumaria do Bolsonaro, mas como tudo que vem de lá é cavalada, o veto ao desequilibrado é inevitável. O vice Mourão reitera à população se isolar e chama o 03 de “bananinha” numa alusão ao seu pênis anão, louco para substituir o titular de merda. Os militares já estão preparando o colchão para a queda livre de Bolsonaro e tentam blindar o presidente. Vão pagar um preço caro por não terem expulsado o capitão do Exército em 1988, pois ele os fará naufragar de novo, em sequência à ditadura militar que torturou e executou a exemplo do stalinismo, que tanto abominavam. Bolsonaro não manda mais nem no Twitter, Facebook e Instagram, seus vídeos foram tirados do ar por desinformação em caráter terrorista. O problema é o desnaturado do presidente em conjugação com o coronavírus. Ele não é capaz de dirigir um gabinete em crise nem para cuidar da pandemia. O confronto real é entre a Organização Mundial da Saúde, a ciência, o saber científico, tudo o que Bolsonaro renega, e o eleitorado do mito a caminho do embalsamamento, que julga ainda ter sob seu comando. Se Mandetta for demitido e o nº de mortos e contaminados aumentarem em consequência, o projeto de governo autoritário de Bolsonaro e parte substancial das Forças Armadas vai para o espaço.
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