Mandetta, o ex-ministro da Saúde, deixou claro, depois de demitido, o quanto Bolsonaro está pouco se importando com nossas vidas diante da pandemia. Rodrigo Maia surpreendeu mostrando ser um estadista ao controlar os efeitos psicopatas, nocivos e tóxicos da gestão de Bolsonaro. Agora é a vez do juiz supremo Alexandre de Moraes, que está conseguindo segurar os arroubos fascistas de fechar o STF e o Congresso, na defesa do AI-5, e a sanha nazista de torpedear a democracia vinda de boçais da extrema-direita que apoiam Bolsonaro. Bem como De Moraes conseguiu calar a boca de seus filhos zeros e blogueiros idiotas ao disseminarem fake news, sob ameaça de cadeia. O representante do Supremo Tribunal para enfrentar Bolsonaro com suas bravatas, brincando de ditador: “no que depender de mim, não seria este o regime (democrático) que estamos vivendo”, “eu estou acostumado a falar a verdade, por isso a imprensa não me atura”, “quem decide se um povo vive sob uma democracia ou uma ditadura são as Forças Armadas”, “o Brasil ainda tem liberdade, mas tudo pode mudar se a população não reconhecer o valor dos militares”, “acabou a patifaria, agora é povo no poder”. Esta última, lema roubado à Revolução Comunista de 1917 na Rússia e à Revolução Francesa de 1789, ambas derrubando a monarquia e a aristocracia, nada tendo a ver com a ideologia política do bastardo apropriador, que costuma se valer da falta de cultura do seu gado. Continuando o discurso “socialista”: “contem com seu presidente para tudo que for necessário a fim de manter a nossa democracia e garantir o que é mais sagrado para nós: a nossa liberdade”. Uma no cravo, outra na ferradura. Dando margem a novas desculpas esfarrapadas, uma em cima da outra, para ajeitar declarações consideradas como isoladas ou demasiadamente potencializadas, em sequência a agressões típicas de maus elementos, marginais e milicianos, egressos de tropas armadas, na sua maioria, autorizados a usar armas e instigados a usá-las contra a população civil para intimidá-la, quando não saqueando.