Marielle, Bruno e Dom, Arruda. O assassinato político cometido pelo guarda de presídio bolsonarista (Guaranho), tirando a vida de um guarda municipal petista (Marcelo Arruda), casado e com quatro filhos (o último, de um mês), em plena comemoração de seu aniversário em Foz de Iguaçu, fez com que o ordinário do Bolsonaro tentasse um contato com os irmãos do Arruda, ambos também bolsonaristas, apesar de Bolsonaro ter indagado o que ele tem a ver com o atentado. Ora, por sua posição em estimular o uso de armas pela população e prevenir seu gado quanto ao que deve ser feito nas proximidades das eleições, principalmente no caso de Bolsonaro estar sendo derrotado – sair atirando em todo mundo que votar em Lula. Os irmãos de Arruda imediatamente abanaram o rabo, como é da índole da corja, e disseram que irão trair o espírito fraternal (se existem precedentes entre Caim e Abel), com base na exploração política em curso por parte do PT. Bolsonaro, por sua vez, reclama que é responsabilizado por tudo que acontece, quando se declara a vítima, se foi esfaqueado, apesar de sempre fazer questão de se apresentar à frente de todos como autêntico ditador, e de só lidar com capachos. As imagens do assassinato desmentem os mentirosos desumanos, que se dizem contrários ao aborto e a favor do uso indiscriminado de armas, em flagrante contradição, tementes ao deus dos crentes, mas sempre nos deixando em dúvida se conseguem articular um pensamento digno de quem já saiu do estágio de andar sobre as quatro patas.
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