Bolsonaro pode não ser o cabeça pensante ou o mandante dos massacres que passaram a ser constantes e cruéis em nossas escolas, mas é certo que criou um ambiente de psicopatia (natural, em ele o sendo) e da cultura do ódio e da perversão, graças à sua política de armar a população, o que facilitou a posse e o uso, quando não sendo leniente com o repasse de armas para milicianos e paramilitares, seus amigos, e demais bandidos, estimulando um comércio paralelo que deve ter lhe proporcionado imensas vantagens, à medida que os chamados CAC (os atiradores por esporte, colecionadores e caçadores) passaram a comprar e vender poderosas armas para perigosos marginais. O resultado de tal política é pré-adolescente esfaqueando e matando professora de 71 anos em São Paulo e jovem de 25 abrindo a cabeça de 4 crianças entre 4 e 7 anos a machadadas, em Blumenau (no estado de Santa Catarina, que congrega o maior número de fascistas no Brasil, no momento). Como psicopata não se arrepende de nada do que faz, livre, leve e solto, o dia em que Bolsonaro encerrar sua carreira de facínora e genocida, ele irá ver o que é bom para o seu intestino e digestão: nada passará com tanta mentira e discursos extremistas a bloqueá-los, o que o obrigará a rogar para que eliminem tamanha sujeira o quanto antes. Senão, não resistirá à intoxicação provocada em seu organismo por ele próprio. O seu legado será o de uma crise sem precedentes de saúde mental, especialmente dentre os adolescentes que não atingiram a maioridade e os que se curvaram às suas ordens e continuaram abanando o rabinho – os seus cúmplices.