Nessa 6ª feira 22 de maio, Bolsonaro logo reagiu ao escândalo que provocou a divulgação do vídeo da reunião de ministros (em 22 de abril), com mais uma sessão de cafajestices do presidente e de seu ministério. Contaminando e se contaminando na manifestação de domingo em Brasília. Para provar que interfere nas entranhas dos órgãos de Estado, especialmente os relacionados a crimes, que são a sua principal preocupação e de seus filhos, 2ª feira Bolsonaro visitou o Procurador Aras com a intenção dele arquivar as denúncias de Moro e o vídeo. No dia seguinte, o bolsonarismo foi dormir em lua de mel com a Polícia Federal, depois da ação de busca e apreensão – ordenada pelo Superior Tribunal de Justiça – contra seu inimigo, o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel. Bolsonaro, surfando na onda, prometeu até mais operações da Polícia Federal, na certeza de que ficará impune com suas interferências. Na quarta-feira, o amor acabou com a deflagração da Operação Fake News pelo juiz Alexandre de Moraes, com a Polícia Federal entrando na casa de algumas figuras notórias da quadrilha de Bolsonaro em operação de busca e apreensão, atrás de celulares e computadores com as provas do crime organizado de divulgar notícias falsas e difamações contra seus inimigos políticos, financiadas por empresários afins. Bolsonaro logo perdeu o sorriso de babaca e retardado que gosta de exibir. Imediatamente ligou para o seu empregado Aras que, prontamente, solicitou a Moraes para suspender a operação, antecipando o engavetamento a que destinará o vídeo da reunião dos ministros e as acusações de Moro quanto a Bolsonaro se declarar “o chefão das Forças Armadas e poder mandar e interferir em tudo” – deixando bem claro que Aras deseja a cadeira de juiz do Supremo. Originado do gabinete do ódio instalado no Palácio do Planalto, sob o comando de Carluxo, filho 02, a utilização de robôs disseminando notícias falsas e ataques ofensivos contra os ministros da Corte, afora outras instituições e entes políticos, não pode ser confundida com liberdade de expressão. Bolsonaro considerou a operação Fake News como um ato de ditadura por parte do Supremo, quando ele sonha em reproduzir o modelo em que se transformou a Venezuela, organizando sua militância como forças paramilitares armando a população, calando a voz contrária a suas ideias trogloditas. E ai daquele que não cumprir suas ordens absurdas!