Bolsonaro se considerou neutro na guerra entre Rússia e Ucrânia, em contraste com suas posições notoriamente golpistas. Indo contra a posição do Brasil na ONU, que votou pela condenação da Rússia. Quando Bolsonaro é a favor da Rússia de Putin, além de se mostrar solidário a medidas autoritárias. Interessado no Telegram, que ajudou a eleger Trump, quando o interesse de Putin em elegê-lo só foi por conta do povo americano optar pelo pior. Putin não é Stalin nem Lenin. A Rússia de Putin não é a União Soviética. Se fosse, ele já estaria na Sibéria. É apenas uma ditadura, já que Putin está no poder há 22 anos e baixa leis para impedir manifestações políticas e proibir ofensas às Forças Armadas – o que fascina Bolsonaro. Putin deseja anexar a Ucrânia, tal como Hitler o fez com a Áustria em 1938, ambos os invasores baseados em povos congêneres para se dar o direito. O pretexto de Putin é de desnazificá-la e desmilitarizá-la para transformá-la num satélite da Rússia, tal como Bielorrússia é, e o Cazaquistão se nega, ao não enviar seus soldados para conquistar a Ucrânia – tal como Hitler arregimentou tropas de países ocupados para engrossar as fileiras nazistas. Ignorante não só em política externa, Bolsonaro agora se declara isento (não quer se meter nesse imbróglio) e não considera comunista a Rússia de Putin, tal como rotula a esquerda brasileira e confunde o bloco europeu com seu poder decisório tipicamente marxista. Deixando seu gado sem entender o que se passa com seu mito, desde que perdeu sua autonomia e virou fantoche do Centrão. Justamente o que a Ucrânia não deseja ser da Rússia, mas que Bolsonaro assimilou perfeitamente em troca da reeleição, e imediatamente se sentando no trono.