A cada pronunciamento, Bolsonaro, em sua demência crônica, consegue se superar nos seus delírios, ojeriza ao saber científico e desatino ao passo que o mundo, apavorado, procura diminuir a velocidade de contágio do coronavírus, evitando aglomerações e a circulação de pessoas. Enquanto Bolsonaro atrasa as medidas necessárias em confronto desnecessário com os governos estaduais e prefeituras, que estão sendo obrigados a passar por cima dessa cavalgadura em vista de recair sobre sua jurisdição a morte dos mais pobres e vulneráveis, cujas condições sanitárias e higiênicas são um convite aberto para o vírus se servir. Mas o que mais indignou foi Bolsonaro apelidar o coronavírus de resfriadinho com sorriso de deboche, se achando um atleta aos 65 anos, quando faz parte do grupo de risco, e atletas profissionais do futebol europeu e basquete americano terem se contaminado. Como se ele fosse um deus vagabundo que não pudesse morrer de uma hora para outra postando um fake news. Além de Bolsonaro desprezar os idosos baseado na maior incidência do coronavírus pesar sobre eles e, portanto, para que fechar escolas? Pouco se importando com as crianças poderem ser portadoras assintomáticas da doença, difícil de rastreá-las, pondo em risco os mais velhos. A pandemia já ultrapassou no planeta a marca de 420 mil contaminados e 18 mil mortos, sendo uma aberração e monstruoso colocar a economia à frente da sobrevivência de seres humanos, sob pena de seus arautos em breve caírem vitimados ao não sentir o cheiro e o gosto da comida – um dos sintomas. Bolsonaro que se cuide, está cutucando a morte com vara curta
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