Em ano de eleições municipais, Bolsonaro deu as caras de novo em São Paulo para arregimentar público com recursos públicos do estado e da prefeitura paulistas e de ônibus fretados para trazer o gado de outros estados. Dessa vez, não chamou o juiz Moraes de canalha, nem investiu contra quem quer que seja, com a bandeira de Israel nas mãos em prol do genocídio dos palestinos em sendo ele o genocida da Covid 19. O seu discurso é passar uma borracha no passado e anistiar “os pobres coitados” que estão presos por terem vandalizado os Três Poderes em Brasília. Alvo de investigação pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado, permanecendo calado nos interrogatórios, o mentiroso safado agora afirma que procura uma maneira de vivermos em paz, não continuarmos sobressaltados, na defesa de um Estado democrático. Passar uma borracha no passado é o mesmo que a ditadura militar exigiu, sob o nome de anistia, em 1979, para ceder a vez à democracia. No caso do Bolsonaro, é para o meliante não ser preso. Com a mesma torpeza, Trump diria que “os negros americanos gostam de mim porque eu também sou discriminado pela Justiça”. Ambos procuram trazer as classes empresariais para o seu lado de modo a financiar e dar cobertura a seus propósitos golpistas, sendo assim adotados como seus animais de estimação.