O governo Bolsonaro salienta-se pela falta de senso de urgência e desambição em quebrar com o ritmo da pandemia ao não oferecer à população brasileira um plano de vacinação competente, factível e que contemple as diversas vacinas. Muito educado para o nível de Bolsonaro e Pazuello? Se o despreparado do Pazuello, um ministro da Saúde que nem sabe falar direito, tentou duelar com Dória, só porque ele irá iniciar a vacinação justamente a partir da data de aniversário da cidade de São Paulo, em 25 de janeiro, para tentar diminuir o seu índice de rejeição. O general gordinho só chama a vacina chinesa de vacina do Butantan para agradar seu chefe, que não gosta da China e que, por sua vez, procura bajular seu patrão nos EUA, em vias de ser posto pra fora pelo povo americano. O nosso povo é que não aguenta esperar até março, sem justificativa para começar a vacinação. Seja por questão ideológica, política ou falta de interesse. Bolsonaro, por pouco se importar com o vírus dizimador nem com a vacina, acabou perdendo o controle da situação para os governadores e prefeitos, que agora negociam diretamente com o presidente Dória ou tendo que se virar no mercado das vacinas. Para desviar a atenção do público que assiste ao espetáculo, Bolsonaro zerou o imposto na importação de revólveres e pistolas, facilitando o armamentismo dos milicianos e assaltantes de bancos. Se nada fizer a respeito das vacinas, passará a ser o responsável pelas mortes diárias provocadas pela onda pandêmica, atualmente em torno de 600 a 700. Por inação, omissão ou deliberado caráter.