A palavra borbulha dentro de mim
Quer jorrar poesia de beber
E às vezes me engasga
Quando não consigo dizer
Há dias em que tenho ressaca
Palavras demais
Tiram minha paz
E a do outro
Mas eu gosto mesmo
É de quando meu corpo
Fica no gás e molhado
Borbulhando tarado
Inebriado e tonto
Do encontro
Com outro corpo
Num frenesi louco
Sem palavras à toa
Só poesia viva
Com ele, na boa
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