Virou cinismo neguinho sem escrúpulo proclamar-se mulato num país mestiço para confundir o debate e evitar que os verdadeiros afro-brasileiros avancem e sejam incluídos na sociedade. O alarmismo em torno das cotas raciais é desarrazoado, pois o sistema já vigora em mais de 60 universidades e o que ainda revolta, de fato, é a brutalidade dos trotes aplicados nos calouros. Qualquer cidadão brasileiro, com um mínimo de consciência e honestidade, sabe que o preconceito contra o negro é forte. Ou será preciso Hillary Clinton voltar ao Brasil, tornando a defender as cotas, para que os ideólogos demos e tucanos se convençam? Por que não copiar a ideia do filme tcheco “Um dia um gato” e o branco ser por um dia negro, para que sinta na pele as dores da alma ofendida?
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