Para empatar mediocremente com a Suíça por 1×1. Nossos jogadores passaram a jogar em ritmo de treino a partir do golaço de Philippe Coutinho nos primeiros 15 minutos, ainda mais vindo de uma belíssima campanha nas eliminatórias, se esquecendo que também jogavam para não nos lembrar o fantasma da humilhação do 7×1 para a Alemanha. A Seleção Brasileira se desconcentrou com o treino, os suíços fizeram um gol (irregular, devia ter sido anulado) logo no início do 2º tempo, o suficiente para exibir todas as nossas falhas como o fraco lateral Danilo Silva, o limitado Firmino, o peixinho do Tite, Renato Augusto e o mesmo Paulinho de 2014. Assim, não iremos muito longe se Neymar não se recuperar a tempo para levar a equipe nas costas. Embora possamos lamentar o pênalti não marcado em Gabriel Jesus, as frequentes faltas em Neymar não coibidas pelo juiz mexicano César Ramos (esse não apita mais na Copa) e o enorme nº de gols perdidos nos últimos quinze minutos (no total, 8 chances reais), o que daria um resultado mais justo em favor do Brasil.
Mas foi melhor desse jeito com juiz roubando, pois só assim estrearemos na Copa do Mundo frente à Costa Rica e seremos obrigados a jogar sério também contra a Sérvia, a líder do grupo. Mas não jogando como se fosse uma pelada. O que nos fez ficar otimistas foi a forma organizada como o Tite armou a Seleção e as vitórias foram sendo conquistadas. Mas não o seu discurso místico, que só serve para vender TV.
Empate que soou como derrota devido às finalizações terem nos equiparado a um time sem experiência em Copa e precipitado, não podendo abusar da sorte, ainda mais no dia em que a Alemanha estreou na Copa com derrota para o México.