Vitória do Brasil com 2 gols feitos apenas nos 7 minutos finais de descontos do 2º tempo. Com intenso e tamanho dramatismo que provocou uma crise de nervos em Neymar, que se sentou no gramado ao final da partida, pondo-se a chorar copiosamente. Irritadiço, já fez jus ao seu primeiro cartão amarelo, parecendo uma prima dona intocável, atraindo o jogo violento (não foi o caso da Costa Rica) por se exceder no cai-cai. Sem dúvida, a nossa principal estrela, mas cujo equilíbrio emocional pode pôr tudo a perder, refletido em oportunidades que não costuma desperdiçar. Compensado por Philippe Coutinho, que assumiu seu papel de protagonista. Impressionam mal Casemiro, por passar errado, Paulinho, a justificar ser barrado, Miranda, inseguro e marcado pelo gol suíço em cima dele. O lateral Marcelo ainda está devendo. E Fagner pelos menos nos livrou do titular Danilo, misteriosamente contundido. O que só comprova que a Seleção Brasileira tem tudo para subir de produção se cuidar melhor de seus nervos, ainda mais se Douglas Costa, nosso 12º jogador, for efetivado graças às suas excelentes atuações na Juventus da Itália e no 2º tempo contra a Costa Rica, já que Willian não vem confirmando seu retrospecto.
O que parece não dar certo para o Brasil é o sistema VAR. Na partida anterior, o árbitro mexicano não quis consultar os árbitros de vídeo para anular o gol suíço, claramente ilegal em função do empurrão em Miranda, enquanto o juiz holandês, Björn Kuipers, tirava o pênalti que marcou em favor do Brasil (que, de fato, não houve), depois de pressionado pelos jogadores costa-riquenhos e obrigado a consultar a telinha. Até quando o Brasil vai ser prejudicado na Copa do Mundo pela tecnologia?