COPA AMÉRICA (QUARTAS) – 2019
Seria cruel o Brasil passar por esse vexame, mas quem disse que existe justiça no futebol? Que se expressa escrevendo certo por linhas tortas. Firmino também desperdiçou um pênalti, demonstrando ser limitado para o padrão de uma seleção Brasileira, e não é só por isso. Recai sobre Gabriel Jesus a mesma suspeita com sua usual fisionomia tristonha e, quando ele tenta explicar o que está havendo, confessa faltar confiança. Philippe Coutinho revela estar a léguas de distância de Neymar.
Menos mal que Cebolinha está salvando a fama da seleção canarinho e que Willian, em pouco tempo (substituiu o apagado Alan), calou a nossa boca com grande atuação (acusado de “seu tempo acabou”). Ambos tiveram a chance de serem os heróis do jogo, mas a sorte foi madrasta no tempo normal.
Contudo, o VAR continua a competir com o espetáculo, sendo que o problema não é dos juízes e sim dos procedimentos adotados pela Fifa. O juiz não apita mais com convicção, tem sempre que consultar o VAR, mesmo próximo do lance. 6 minutos para decidir sobre um pênalti contra o Paraguai no início do 2º tempo, aí incluído o intervalo para pensar se consulta o VAR ou não, afora a subjetividade que é exigida em jogadas difíceis de interpretar. Como não existe perfeição, o juiz pode interpretar o VAR de forma errônea ao mesmo tempo em que se flagra o público com cara de babaca dispondo de tantas imagens que seu olho nu não detecta. Um novo olhar sobre o futebol, completamente à mercê do VAR.
O Brasil vem sendo prejudicado pelo VAR. A olho nu teria levado de vencida Venezuela e Paraguai, com quem empatou de 0x0. Quem sabe se o VAR não resolve beneficiar o Brasil contra a Argentina nas semifinais?