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BRASIL 5 X 0 PERU

O empate insosso com a Venezuela sem gols irritou a torcida pelo fato da equipe atacar, atacar, atacar e não chutar de longa distância para vencer o bloqueio eterno das equipes que enfrentam o Brasil. Não fazemos mais gol de falta. Pouco driblamos, enfim, um futebol da Seleção de Tite chato de se ver. Acusar o Brasil de falta de imaginação é o fim da picada.
Por isso, a torcida vaiou, e deu certo contra o Peru. O time parecia que estava procurando um Neymar, que partisse pra cima do adversário, e encontrou no Cebolinha seu substituto ideal, que deu um verdadeiro baile em seu marcador Advíncula e marcou um gol que enlouqueceu a torcida. O fato é que a Seleção foi obrigada a reagir no Itaquerão, jogando o tempo todo em cima do Peru, daí a goleada de 5×0, abafando a banca de Guerrero e do chupa-sangue do Cuevas. Casemiro e principalmente Arthur dominaram por completo o meio de campo com o toque de bola fino de Philippe Coutinho, focado sempre em entrar na área peruana. Daniel Alves voltou a ser ponta-direita. Firmino se firmando não como centroavante clássico e sim jogando de costas para só distribuir bola a quem vier fazer o gol. Gabriel Jesus fez por merecer a vaga na equipe titular, mas decepcionou perdendo um pênalti no final da partida, quando não havia pressão.
Agora, que o VAR está tirando a graça do futebol, isso está! De que adianta ter a tecnologia a favor do esporte, se a torcida não pode mais comemorar o gol de seu time em virtude do juiz, para assegurar que não irá cometer erros, sempre consultar os árbitros de vídeo? Interrompendo a partida por 3, 4, 5 minutos e quebrando o clímax do jogo. Quando não é gol do VAR, com os árbitros em penca errando na interpretação da análise da imagem, com a juíza de campo desprezando a consulta ao VAR e deixando de marcar um pênalti claro em favor do Brasil no último minuto, o que o levaria a empatar com a Austrália na Copa do Mundo (feminino). Em 2 jogos, a Venezuela tomou 5 gols, todos anulados pelo VAR. Só do Brasil, foram roubados três.

Antonio Carlos Gaio:
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