O Brasil conseguiu desmoralizar o sistema VAR, a maior conquista da Copa do Mundo para diminuir a incidência de gols ilegais, a quem o árbitro da partida recorre quando tiver dúvidas sobre a feitura de gols, pênaltis e cartões vermelhos diretos. São quatro árbitros de vídeo a quem não se pode xingar de juiz ladrão por estarem protegidos numa cabine. É bem verdade que o juiz mexicano Cesar Ramos, de Brasil x Suíça, não se interessou em consultá-los, nem mesmo depois do pênalti sobre Gabriel Jesus, lançando suspeitas sobre ele mesmo, pois sua fama no México é de errar em sequência, depois que começa. De quebra, o Brasil ainda conseguiu desmoralizar a Fifa (o que não é muito difícil devido a ser uma entidade corrupta, ainda hoje) que, em nota oficial, briga com a imagem e não vê empurrão em Miranda que resultou no gol da Suíça, apesar da imagem não deixar margem a dúvidas. Quando a França e a Suécia já fizeram jus a pênaltis corretamente marcados em seu favor mais de 1 minuto depois, graças ao VAR. Por outro lado, o juiz senegalês Malang Diedhiou protelou a sequência dos instantes finais por 2 minutos, prejudicando a Costa Rica que precisava empatar com a Sérvia, apenas para dirimir se era cartão vermelho ou amarelo para o sérvio Prijovic. Para não dar o vexame de se reclamar que “fomos roubados”, logo contra a Suíça, é preferível cobrar do Neymar: “quando é que vai aprender a jogar uma competição do quilate de uma Copa do Mundo? Por acaso, você quer ser um novo Messi em Copa do Mundo? Não dá para ter mais espírito de equipe e pensar menos em si? Por que tanto tesão em atrair e reclamar de faltas sobre sua inatacável figura?”. Se o mundo se transformou numa Torre de Babel é porque faltou humildade nas desinteligências que se seguiram nas relações entre humanos.