Bruaca é um termo do século XIX que se atribuía à mulher mais idosa e feia ou mais faladeira e maldosa ou mesmo à prostituta mais velha e decadente, comparável ao saco de mercadorias que se colocava em cima do burro de carga. Hoje não há espaço para se desonrar a mulher com tamanha desqualificação, mesmo porque ela se reposicionou na sociedade e colocou o homem no seu devido lugar, que apelou para o feminicídio como último recurso. Numa involução de causar espanto e um dos motivos com que se explica essa onda conservadora, que avassala o Brasil de Bolsonaro e presente na Rússia de Putin e no trumpismo dos EUA, para ficar por aí. Porquanto vieram à tona outros temas, em coligação com o feminismo, como o antirracismo, o direito às opções sexuais, a defesa da Natureza, dentre outros. E ainda há quem afirme que o mundo não consegue mudar e que o ser humano continua o mesmo, e de que vai ser preciso muitas pandemias para arrastá-lo de onde se encontra, tendo como parâmetro pilantras do gênero do Bolsonaro e do Putin. É que faz-se necessário muita luta, perseverança, jamais desistir, não dar tréguas ao adversário, muitos deles completamente inconsistentes, o que acaba tornando a vida de cada um numa verdadeira ilíada, repleta de feitos heroicos.