Quando Lula tomou posse, honrou o compromisso de enterrar no fundo do quintal o pecado mortal de FHC: a malversação do nosso dinheiro para privatizar e cobrir rombos de bancos nacionais, saneando-os, para depois vendê-los a grupos internacionais. Assumiu a pose de bom moço – Lulinha Paz e Amor – e renegou o passado de campeão da ética, para se apropriar dos tucanos a estabilidade do real e o valerioduto, com o intuito de irrigar seus projetos. Mas como todo governo tem que ter ao menos um escândalo para que não o esqueçamos jamais, eis que surge o Cacciola para nos lembrar que FHC possui no seu currículo um presidente de Banco Central que foi parar na cadeia, por sacar proveito da desvalorização cambial nos festejos da cumeeira da reeleição.