O uso do cachimbo faz a boca torta. Custou a cair um símbolo da Inglaterra do tempo em que os lordes ditavam cátedra. Mesmo porque não se fuma mais cachimbo com o inimigo. Fumar o cachimbo da paz virou puxar fumo na comunidade dos maconheiros. Fumar cachimbo sempre foi uma curtição individualista, jamais uma tentativa de reconciliação com um adversário. Tanto que a onda antitabagista nem se preocupou com o cachimbo, visto como produto light no reino da nicotina. Faltou Freud correlacionar o uso do cachimbo à chupeta, a habitualidade de manter algo pendurado na boca ou mamando na teta, e daí subtrair prazer. Surgiram outros aditivos para enganar os trouxas que vivem de ruminar, sem abandonar o cercado.
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