O que melhor aconteceu na partida foi Paulinho ter saído do time, entrar Fernandinho e armar o meio de campo, apoiar, atacar e fazer gol. Oscar e Fred cresceram com ele. Fred chegou até meter a bola nas redes. Felipão só não troca o invisível Paulinho por Fernandinho se for teimoso. Ué, mas ele não mudou?
Mas a equipe ainda não inspira confiança, fala-se muito na avenida Daniel Alves e no Marcelo agredir esplendidamente o adversário com pontadas que abrem sua defesa, mas deixa furos lá atrás.
Muito embora David Luiz seja o esteio da defesa formando um trio admirável com Thiago Silva e Luiz Gustavo, além de ter ido à linha de fundo para cruzar na cabeça de Fred.
Há que ressaltar que Neymar ainda está em processo de formação para ser um dos maiores craques do mundo, embora, com 22 anos, o time já seja dele dependente.
Há também quem diga que ainda não temos um esquema tático para engessar nossa criatividade, como Holanda e Alemanha, e que estamos mais para a bipolaridade dos times africanos, que extrapolam na infantilidade ao se defenderem e com extremo talento ao urdir as ações ofensivas em alta velocidade e com vigor físico.
Pois é a nossa escola de futebol, nem uma coisa nem outra. Sem ter certeza se isso nos levará à vitória final ou se um insucesso constituir-se-á numa volta no tempo. Por ir para casa mais cedo sem sair de casa. Vamos ter que ir arrumando a nossa casa durante o jogo, tomando cuidado para não perder o rumo e conciliando nosso estilo com gols que não podem ser desperdiçados – essa é a fórmula secreta.
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