CAPÍTULO 11 – BRASIL 1 x 1 CHILE, VENCENDO NOS PÊNALTIS POR 3 X 2
Encontramos as mesmas dificuldades que no jogo contra o México, também não sabendo converter as chances criadas, mas o Chile é bem melhor, chegando a dominar no 2º tempo e na prorrogação ter dificultado as ações do Brasil, embora cansado e sem jamais ter ficado na defesa. Com um conjunto bem entrosado e muito bem treinado pelo técnico argentino Sampaoli – a melhor seleção chilena de todos os tempos -, poder-se-ia dizer que o jogo foi igual e que a decisão teria de ir pros pênaltis.
Quando vale o controle emocional, que faltou ao Chile em seus pênaltis iniciais, mal batidos por Pinilla e Sánchez, e também vale a sorte, que faltou a Jara na última cobrança, em que a bola bateu na face interna do poste e não entrou, preferindo percorrer toda a linha do gol e caprichosamente não encontrar a outra trave para, nesse lance, proporcionar ao Brasil a classificação
Mas não precisava Hulk estragar sua boa atuação, entregando o primeiro gol do Chile e perdendo um dos pênaltis junto com o William, comprovando que é limitado se comparado ao padrão técnico da Seleção Brasileira que, por sinal, não é dos melhores. Nem Fred tirar as dúvidas de que não pode ser o centroavante da Seleção por mal conseguir andar em campo sem tropeçar, ou mesmo cair no chão sem nada ter acontecido.
Foi preocupante o desempenho da Seleção Brasileira se a projetarmos para as quartas de final, considerando-se que contou com a ajuda divina por colocar o centroavante Pinilla no destino do Brasil, ao não fazer o gol que eliminaria o Brasil logo nas oitavas da Copa do Mundo no Brasil, no último minuto da prorrogação, bem como, em seguida, bater bisonhamente o primeiro pênalti da decisão. Explico: Pinilla passou pelo Vasco em 2013 e foi contaminado pela maré de azar que assola o Vasco com o rebaixamento para a 2ª Divisão.