Morder os outros só se concebe quando criança, irritadas por não verem seus desejos atendidos. Em adulto, é ser desequilibrado. Morder um adversário em volta do pescoço lembra vampiro. Ou serial killer, a exemplo do canibal Hannibal, no filme “O Silêncio dos Inocentes”, estrelado por Anthony Hopkins. Se morder não é normal, imagine se for fato recorrente na trajetória de um jogador. O problema reside em se o confrontarmos com cotoveladas no rosto, tão comuns em futebol, bem como o carrinho por trás ou o toco, que costumam quebrar a perna ou estourar os ligamentos, quando não inutilizando o jogador ou cortando seu ápice ao não recuperar nunca mais a técnica com que encantava a todos. E o que não dizer de cuspir na cara? Ato que visa a humilhar e a rebaixar seus contrários. A questão se encerra na incompatibilidade da conduta primata seja qual for o esporte. Lembram-se de Mike Tyson, que arrancou parte da orelha de Hollyfield em disputa de título e foi banido do boxe por um ano?
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