Os vira-latas, dessa vez de esquerda, também não gostaram de se defender o Brasil de excessivas críticas à Seleção Canarinho, por associá-las à defesa de Dilma – haja paranoia! Quando o Brasil não jogou bem com suas peças não respondendo à altura ao desafio de se apresentar dignamente perante sua torcida, incutindo pessimismo em nós. Mas sucede que todos os maiores concorrentes à Copa penaram para passar às quartas. A Argentina só venceu a limitada Suíça no último minuto da prorrogação – Chile (eliminou a Espanha), hoje, é superior à Suíça (que apanhou da França de 5). A toda poderosa Alemanha precisou da prorrogação para eliminar a Argélia, considerada um dos maiores azarões da Copa, mas que se apresentou muito acima da expectativa. A Holanda estava com o pé no avião até os 43′ do 2º tempo com o mesmo México que endureceu conosco. A França e a Colômbia foram favorecidas no sorteio com chaves mais fracas, facilitando sua trajetória inclusive nas oitavas – a Copa começa para elas nas quartas de final. A Costa Rica eliminou no grupo da morte Inglaterra e Itália, além de derrotar o Uruguai, todos campeões do mundo, sem contar que despachou a Grécia das oitavas. Vamos parar de leituras simplistas pois a Copa das Copas exige uma apreciação mais reflexiva, menos nostálgica e com jogo de cintura para admitir que, felizmente, a realidade de atacar e se defender no futebol vem se transformando substancialmente. Isso é sinal de vida.
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