Os deuses do futebol puniram o medo de Thiago Silva em bater pênaltis contra o Chile e, sendo capitão, levar um cartão amarelo estúpido contra a Colômbia, que o tirou da semifinal. Não é possível disputar uma Copa com a inutilidade de um Fred, a ruindade de Hulk, a falta de atenção de Fernandinho, culpado pelo 2º e 4º gols da Alemanha, e com a incapacidade de Felipão, por não saber organizar taticamente a Seleção Brasileira. E arcar com os jogadores novos, que sentiram a pressão sobre seus ombros e o peso do poderio de conjunto da seleção germânica.
Neymar foi protegido pelos deuses, que sacou-o da Copa para não sofrer em campo essa humilhação histórica.
A derrota foi também arte e obra dos que conseguiram atrair mau agouro para a Seleção Brasileira, torcendo contra para que o sucesso do título de campeão mundial não favorecesse a reeleição de Dilma, misturando futebol e política ao encorpar o pensamento colonizado de gritar de alegria a cada gol da Alemanha. Os sinais de má sorte se evidenciaram na joelhada de Zúniga que fraturou a vértebra de Neymar, que o tirou da Copa, seguido à quase eliminação para o Chile, culminando, diante da Alemanha, no maior vexame da história do futebol brasileiro.
Se a Alemanha se preparou há mais de 10 anos para chegar nesse estágio atual com muitos insucessos, principalmente perante a Espanha, teremos que nos organizar para reformular o futebol brasileiro e depurá-lo de erros que levaram a não mais termos craques do naipe de Neymar. Um divisor de águas que obriga a uma revolução tática para suprir à falta de bons jogadores.
Embora soe como humor negro do pior nível possível, segue como a Copa das Copas pela goleada inédita e terrível justamente infligida ao Brasil, e na terra do futebol.
O feito da Alemanha conquistar sua primeira Copa do Mundo em 1954, 9 anos depois de o país e a população terem sido destroçados na 2ª Guerra Mundial que provocou, foi ultrapassado por esse massacre técnico e espetacular imposto ao Brasil.