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CAPÍTULO 215 – PARE DE SE LAMENTAR!

Será que não se dá conta do quanto você se lamenta? Do quanto você se queixa? Parece que o mundo está contra você! Será que não descobriu que é para obrigá-lo a procurar os meios de vencer as dificuldades? Ou é só você que passa por necessidades? Ao homem não é permitido suavizar suas próprias provações, já que Deus não as criou de improviso, e sim para exercitar a inteligência, a paciência e a resignação. O mérito consiste em suportar, sem se lamentar, as consequências de nossas escolhas, e aquilo não se transformar num amargo infinito, numa queda sem fim, tornando-se cativo de uma armadilha que não soube evitar, e nem sequer pôde perceber.
Para escapar ao desespero, você põe no lugar aflições, enfraquecendo seu corpo com privações inúteis e mortificações descabidas, quando precisa de todas as suas energias para realizar sua missão de trabalho na Terra. A obra do bem exige esforço, perseverança e dedicação. Começa no Plano Espiritual para se consolidar aqui na Terra.
A ducentésima décima quinta intervenção espiritual, em 3 de maio de 2024, se iniciou com cânticos no intuito de abrir caminho para os espíritos curadores, prosseguindo com a leitura de “Vinha de Luz”, 123 (“Amargura”), de Chico Xavier pelo Espírito Emmanuel, e estudo preliminar do capítulo 5 (“Bem-aventurados os aflitos”), item 26 (“Provas voluntárias. O verdadeiro cilício”) do livro de Allan Kardec, “O Evangelho segundo o Espiritismo”.
Não é nem um pouco razoável a realização do trabalho honroso à maneira de cooperadores lacrimosos e insatisfeitos. A mágoa com seu destino marcado por desejos frustrados expõe a desconfiança no porvir. Não mais crê no reerguimento, que não se fará por esperar, em razão das quedas, se não existem nuvens eternas, apenas sombras.
Destruamos essa amargura injustificável para não perturbar a obra da Criação. É imprescindível o incessante combate às raízes de amargura no coração para que venenosos arbustos não brotem livremente, e por eles muitos se contaminem, prejudicando os interesses coletivos de elevação e paz.

Antonio Carlos Gaio:
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