Cadê o dinheiro roubado? Foi levado pra onde? Pelas mãos de que doleiros foi enviado e para que paraísos fiscais? Se não foi, onde está enterrado? Sim, porque se até o cofre do Adhemar de Barros com 2,5 milhões de dólares foi encontrado (e roubado) pela luta armada para ser empregado no confronto com a ditadura, para onde foram os 55 milhões de reais, produto do assalto no mensalão? Se nada foi encontrado no sigilo fiscal e bancário quebrado dos réus. Se não foi detectado enriquecimento ilícito em seus patrimônios. Os réus vão ser condenados, mas com dinheiro no bolso. Quem manda não fazer benfeito? Devem estar pensando Collor, orgulhoso de passar incólume pelo crivo dos juízes supremos, e os tucanos, que conseguiram comprar o Congresso para reeleger FHC contando com a omissão da mídia, que nem se coçou para investigar – não sabia de nada, nem nunca viu qualquer movimentação suspeita. Benfeitas mesmo foram as privatarias tucanas, onde até hoje se mantém o mesmo silêncio cúmplice dos envolvidos no crime de ocultação, embora havendo um livro denunciando todas as patifarias. Do qual se denota parcialidade flagrante, vantagem indevida tipificando o crime, formação de quadrilha e lavagem de notícias baseada na liberdade de expressão.