O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, vislumbrou sua grande chance de se vingar do PT de Lula. Embora os réus não representem perigo à coletividade, vai pedir a prisão imediata de José Dirceu e dos demais condenados, antes de sair o acórdão e julgados os embargos. Diabolicamente irá tirar proveito do recesso da Corte, fazendo o pedido cair nas mãos do juiz plantonista e carrasco, Joaquim Barbosa, que não precisará consultar seus pares para decidir – ambos mancomunados. Gurgel usou do requinte da calhordice de não reiterar o pedido de prisão cautelar na última sessão do mensalão para não inviabilizar o pedido que, se submetido à análise e debate pelo colegiado, certamente seria rejeitado, até por quebrar uma tradição do Supremo Tribunal de não mandar pro pelourinho enquanto não solucionados os recursos últimos.
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