CAPÍTULO 5 – PROGNÓSTICOS ANTES DE COMEÇAR A COPA

Se confirmarem os prognósticos, Brasil, Alemanha, Espanha e Argentina deverão ficar em primeiro em suas chaves A, G, B e F, respectivamente. Continuando otimista, Brasil e Alemanha se enfrentarão na semifinal e, no outro braço, Espanha e Argentina. A expectativa é de uma final com uma Argentina inspirada no Maracanazo dos uruguaios, em 1950, baseada no fato de que os europeus nunca se criaram em Copas nas Américas, desde 1930. Observe-se ainda que a Argentina precisa resolver de vez esse mistério do Messi não se apresentar bem em Copas (nas duas anteriores, não fez nenhum gol), além de sua chave ser mole. Nas oitavas, o Brasil deverá encarar a Holanda, se a laranja mecânica não tiver se perdido por Ipanema e Leblon – nesse grupo, o Chile pode ser a grata surpresa e roubar sua vaga. Nas quartas, o Brasil pode se defrontar com o vencedor de Colômbia e Uruguai. Os colombianos, bem cotados no ranking do futebol, como vencedores de seu fraco grupo (C) com Grécia, Costa do Marfim e Japão, sonhando há décadas em avançar para a elite. Uruguaios, como segundo colocado no grupo da morte (D) composto de Itália, Inglaterra e Costa Rica, têm mais tradição. Embora grupo da morte mesmo pareça ser o da Alemanha, Portugal de Cristiano Ronaldo, Gana (melhor time africano) e EUA (que não é nenhuma galinha morta). A França, como primeira colocada no grupo E, deverá ser eliminada pela Alemanha nas quartas de final, mesma fase em que a Itália, provável vencedora de seu grupo, medirá forças com a Espanha, enquanto a Argentina terá de se empenhar para eliminar a Bélgica ou Portugal. Os belgas prometem ser a grande surpresa da Copa, chegando à frente de Argélia, Rússia e Coreia do Sul (H) para uma batalha sensacional nas oitavas contra Portugal, que almeja galgar à elite desde a virada do século. Deu para compreender? A ver.