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CAPÍTULO CXXXVII – DIVÓRCIO DE IDEIAS

Senti falta de ar ao andar na rua no dia 24 último. Ao iniciar a nadar no dia seguinte, somou-se fortes dores no peito, quando interrompi de imediato. No dia 26, horas antes da intervenção espiritual, vieram os mesmos sintomas a caminho do consultório do cardiologista Dr. Carlos Scherr, que me encaminhou imediatamente ao setor de emergência da Clínica São Vicente para o teste da enzima, que nada constatou. Sábado, dia 27, novo ataque com Dr. Scherr me encaminhando à tarde ao Hospital Panamericano na Tijuca para efetuar no mesmo dia e no dia 29 dois procedimentos cirúrgicos de cateterismo que resultaram em dois stent, um no lado esquerdo e outro no direito, totalizando, agora, quatro no meu corpo.
Portanto, só pude realizar a centésima trigésima sétima intervenção espiritual em 2 de abril de 2021, sem ainda ser presencial na Fundação Marietta Gaio e segundo o calendário da Fundação, sob a égide da leitura de “Vinha de Luz”, 45 (“Necessidade essencial”), de Chico Xavier pelo Espírito Emmanuel, e estudo preliminar do capítulo 22 (“Não separeis o que Deus uniu”), item 5 (“O divórcio”) do livro de Allan Kardec, “O Evangelho segundo o Espiritismo”.
É forçoso reconhecer os costumes e o caráter dos homens em passado bíblico, regido pelas leis de Moisés, nas quais a prevaricação era associada à infidelidade conjugal ou ao adultério, punida até com o apedrejamento. E equiparada à prevaricação em si: crime cometido pela classe governante quando retarda ou deixa de fazer ou pratica contra o interesse geral da população, visando satisfazer seus próprios interesses.
Chegando aos tempos atuais nos quais o divórcio de ideias leva um casal a se separar de fato e o divórcio a separar legalmente o que, de fato, já está separado. Muito embora a disciplina e a educação, a escola e a cultura, o esforço e a obra, sejam flores e frutos na árvore da vida, há de se considerar que o amor é a raiz eterna.
Todos os instrumentos de revelação espiritual, com raras exceções, foram categorizados como feiticeiros e bruxas queimadas em praça pública. Ainda hoje são rotulados de visionários, dementes ou fora da realidade em face de sua intuição fortíssima. Também pudera, a maioria dos companheiros de jornada humana vive agarrada aos padrões lineares da materialidade, parecendo-lhe a imortalidade do espírito um consumado desvario. Entregues ao efêmero, não creem na expansão da vida ao longo do infinito.
Em geral, quase todos os homens somente acordam quando a enfermidade lhes requisita o corpo às transformações da morte: “Ah! se fosse possível voltar” – pensam em uníssono. Se a criatura humana está sujeita à satisfação do corpo, à remuneração substanciosa e à consideração social, circunscrita a uma encarnação de lutas e de expiações. E quando basta a ingratidão de um amigo, um gesto impensado ou incompreensão de alguém, uma insignificante dificuldade, para atropelar seu desenvolvimento.
O divórcio de ideias também pode prejudicar o seu casamento com a vida gerando sérias implicações em sua evolução espiritual.

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Antonio Carlos Gaio
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