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CAPÍTULO XXXII – CADA VEZ MAIS ME ASSEGURO DA EXISTÊNCIA DO PLANO ESPIRITUAL

Cada vez mais me asseguro da existência do Plano Espiritual à medida que constato o poder de seu alcance para regular as almas perdidas, bem como a ação incansável dos mentores de Deus em meio a nós para nos ajudar a dar conta das tarefas sob nossa incumbência. Pois se você é feito através do amor, todo mundo nasce repleto de amor, então é para o amor permanecer em nossas entranhas regulando nossa alma, mesmo não sabendo preencher certas lacunas, que bem podem se abrir feito abismos. Banhado de amor significa o propósito de ir em direção ao cume mais alto onde está Deus, ainda mais que somos materializados na medida certa com partículas e fagulhas de Deus para expandir o que tem de mais sagrado no espírito. Contudo, precisamos aceitar que a dor faz parte do amor e que, num primeiro instante, pode crivá-lo de raiva, mas, ao mesmo tempo, não mais exigir condições para amar, vencendo o maior inimigo do amor: a cobrança. A dor é inevitável, no entanto, existe terreno fértil para transformar o sofrimento.
A trigésima segunda intervenção espiritual, em 17 de fevereiro de 2017, se iniciou com cânticos para abrir caminho para os espíritos curadores e a leitura dos itens 7 a 8 (“O sacrifício mais agradável a Deus”) do capítulo 10 (“Bem-aventurados os que são misericordiosos”) do livro de Allan Kardec, “O Evangelho segundo o Espiritismo”.
Cada época é marcada pelo vício do qual a sociedade deve se salvar ou se perder. O maior vício é a indiferença moral na qual a sociedade, nela embebida, não se apercebe das consequências danosas por só divisar um horizonte limitado, próprio do espírito preguiçoso que circunscreve seu entendimento.
Portanto, ide primeiro vos reconciliar com vosso irmão. Sacrifique seu próprio ressentimento. Deixe do lado de fora de sua casa todo sentimento de ódio e de animosidade, todo mau pensamento contra seu irmão. Para ambos construírem o bem comum. Não blasfeme contra a família de onde se originou, desejando ter nascido com outra ancestralidade, pois é nesse seio encarnado que terá de transformar sua história de sofrimento, assimilando sua dor extravasada em lágrimas vertidas da injustiça no tratamento que sempre lhe foi dado, senão perde contato com o amor e o substitui pela amargura. Desperdiçando a chance singular de regular a alma segundo seu livre-arbítrio nessa encarnação. Já se o fizer, a dor, de secular, vira um ponto no Universo.

Antonio Carlos Gaio:
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