O bispo Edir Macedo, fundador e chefe da Igreja Universal do Reino de Deus, tornou-se réu, ao lado de mais 9 integrantes da cúpula, colocando em xeque a exploração da boa-fé de seus fiéis, baseado na máxima de que é pela oferta que se demonstra a fé. E que, quanto mais fé, mais Deus recompensa. O Ministério Público de São Paulo denunciou um sistema de arrecadação de dinheiro arrancado à massa desvalida que, além do próprio dízimo, deveria efetuar doações substanciais (imóveis e carros), para só assim ser abençoada e fazer jus a atingir seus objetivos pessoais, como a cura. Não escapava nem quem sofria de distúrbios mentais e de insônia, sonhando em arrumar uma esposa. Punham as garras até no dinheiro sagrado do aluguel da moradia, já que certamente o locador o utilizaria em pornografia. Ao crente, lhe era entregue um diploma de dizimista, assinado por Jesus Cristo e uma chave do céu. Edir Macedo nunca teve vergonha de pedir aos crentes. Explorou o instituto da esmola e o ampliou a tal ponto que se transformou no rei Midas da jogatina da caridade. Para um que não dê, não importa; vai ter um montão de gente disposta a pôr a mão no fogo e contribuir para arder no inferno quem leu as Escrituras do jeito que o diabo gosta.
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