Os homens nunca fazem o mal tão completamente e com tanto entusiasmo como quando o fazem por convicção religiosa (Blaise Pascal, filósofo do século XVII). Precisou-se crucificar Cristo para procurar manter a liberdade religiosa de vários deuses. O monoteísmo acabou ganhando a disputa e sendo imposto pela base popular ao Imperador. Um cisma dividiu o Cristo em dois: católicos apostólicos romanos e ortodoxos gregos e bizantinos. Surgiu o islamismo para apresentar uma outra versão com Alá e Maomé, predominando na Ásia Menor e Maior e no norte da África. Suscitando as Cruzadas para tomar Jerusalém das mãos do exército islâmico no obscurantismo da Idade Média, quando nasceu a Inquisição para pôr fogo em infiéis e bruxas que ousassem desafiar a lei da Igreja, mantenedora da escravidão, do servilismo e dos privilégios da corte papal, que abençoava o genocídio praticado pelos colonizadores contra os índios, nativos e pré-colombianos. À expulsão e perseguição dos judeus em tudo quanto foi lugar, culminou o Holocausto regido por Hitler. A reação dos judeus em sua pátria amada de Israel levantou a fúria dos árabes, que celebrizaram o homem-bomba à custa do petróleo e infligiram a maior derrota que os EUA já sofreram, com dois aviões repletos de passageiros entrando por dentro de arranha-céus em Nova York e outro no cérebro da inteligência militar no Pentágono. Osama bin-Laden virou santo para os islâmicos, povo que não cultua imagens ou ícones sagrados. E a cultura ocidental, materialista e consumista, perdeu sua fé de vez quando viu seu mundinho capitalista ruir. Com que entusiasmo os fiéis a Deus se destroem na defesa da fé religiosa!