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COMO APARECE BANDIDO NA VIDA PÚBLICA!

Foi dada autonomia ao Banco Central para que não houvesse ingerência política no controle da inflação e zelar pela estabilidade e eficiência do sistema financeiro, como banco dos bancos e do governo e executor da política monetária e cambial. Pois bem. Roberto Campos Neto, o presidente do BC, foi homenageado em jantar organizado pelo governador Tarcísio de Freitas, virtual adversário do petismo em 2026, que contou com a participação da federação dos bancos, em homenagem a tudo que fez e continua a fazer pelos golpistas bolsonaristas, quando vestiu a camisa amarela da seleção para votar em Bolsonaro em sua seção em 2022. Como se não fosse pouco, disse que aceitaria ser ministro da Fazenda num eventual governo Tarcísio, em que repetiria o papel de seu avô serviçal da ditadura militar. Muito indigno, reles e vulgar para quem tinha que demonstrar isenção e autonomia, e não se comportar como um homem de “vida fácil”, nem tampouco para governos neoliberais fazerem apologia do Banco Central independente e lá colocar um instrumento a serviço dos bancos e da elite econômica cujos interesses o Presidente da República representa (caso do Bolsonaro e Temer). E nessa mixórdia se confundem valores da democracia, golpismo, nazismo (por se regular pela pauta de costumes) e manipulação do pouco juízo do brasileiro sufocado pelas fake news. Como aparece bandido na vida pública! Aí não mencionada a classe política. Depois do Moro, o neto do Roberto Campos.

Antonio Carlos Gaio:
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