Lula chamou o PSDB para um combate de luta livre em torno da
corrupção, lançando o desafio de duvidar ter existido um governo que mais
implantou transparência no combate à corrupção, em alusão às inúmeras operações
da Polícia Federal, dentre outras medidas, enquanto FHC escondia a sujeira
debaixo do tapete com um procurador-geral que engavetava tudo. Serve, na falta
de oposição, que a mídia ocupe o seu lugar, apesar de não ter votos. É bom
ressaltar que, quando o PT chegou ao poder, apostou no fisiologismo e no
oligarquismo para conquistar governabilidade, maculando sua bandeira de ética,
o que veio a lhe custar o processo do mensalão e a prisão anunciada de José
Dirceu. Por outro lado, Aécio pouco faz menção aos petistas condenados pelo
Supremo Tribunal Federal, de olho no julgamento do mensalão tucano. O debate
seria promissor para que Marina, Eduardo Campos e demais candidatos dissessem
como iriam governar sem dizer amém aos corruptos que dominam a Câmara e o
Senado. Como governariam com métodos diferentes da atual presidenta e
governadores para que seus projetos passassem pelo crivo de parlamentares
desonestos e chantagistas. Essa é uma relevante questão a ser cobrada do
próximo presidente.