Diálogo entre uma eleitora bem informada e que perdeu a paciência (G) e outra que defende os valores democráticos (D):
G – Dilma mentiu muito em campanha.
D – Parece até que os outros candidatos não prometeram mundos e fundos.
G – Mas Dilma acabou pondo em prática o que prometeu que não iria fazer nem que a vaca tussa.
D – Se vocês vivem reclamando da crise, aí que a vaca tossiria com o ajuste fiscal do Aécio.
G – Não dá para aguentar até 2018 o mau desempenho de Dilma.
D – O impeachment não foi instituído para punir a má gestão da economia, que está sujeita à conjuntura internacional.
G – Não se admite uma greve do INSS que deixa os aposentados ao relento.
D – Se a Dilma for derrubada por pedaladas (risos de gozação), o PMDB assume o poder com os corruptos do Eduardo Cunha e Renan Calheiros ao lado do Temer.
G – (Silêncio).
D – Se a chapa Dilma/Temer for destituída do poder pelo Tribunal Superior Eleitoral face à Odebretch ter financiado sua campanha com dinheiro sujo de propina, Aécio, cuja campanha também o foi, provavelmente será eleito em novo pleito.
G – (Silêncio).
D – Tudo melhor do que o PT governando durante 16 anos, não?
G – Já está mais do que na hora de sair.
D – Mas isso é golpe! Dilma tomou posse em janeiro! Aí sim que pintará uma crise de comando no país. Aécio ou qualquer outro não governará. Haverá confronto. O Brasil irá parar.
G – Eu sou contra a violência e conflitos nas ruas.
D – Sendo golpista? Você já está se antecipando e lavando as mãos como Pilatos. Quer saber de uma coisa? Até eu estou querendo Aécio. Logo vem um ajuste fiscal que irá esvaziar o Bolsa Família e sublevar as massas. O PSDB terá que arcar com o aumento dos gastos públicos com que avalizou Eduardo Cunha a sacanear o governo Dilma. E a grande especulação será como os tucanos paulistas irão ocupar o poder.
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