Na certeza de que serão violadas, mulheres tomam anticoncepcionais antes de passar por La Arrocera , no estado de Chiapas, num pré-clima de terror, antes de realizar o sonho de viver nos EUA, saindo do México. São imigrantes da América Central, 8 de cada 10 estupradas por implacáveis mexicanos que fazem o que querem com seus hermanos centro-americanos, desde violentar homens até enfiar o revólver na boca de bebês, para demonstrar que não estão pra brincadeira. Provação para entrar no reino dos céus, um sacrifício que vale a pena! A mesma selvageria se constata na onda de crimes ligados às drogas, sem precedentes no México, onde mais de 7 mil pessoas caíram desde 2008, em sangrentas batalhas entre tráfico e polícia, e cabeças rolaram em degolas que se tornaram comuns. Os tentáculos dos cartéis distribuidores de drogas alcançam os EUA – chegam até o Alaska -, que retribuem a gentileza com a maior parte das armas utilizadas pelos traficantes, para eles fazerem justiça de bandido: executar quem não pagar dívidas ou ladrão que rouba ladrão – apropriação de cargas de entorpecentes no despacho. A decadência do império americano prossegue célere em meio a essas barbaridades, sofrendo reveses na guerra contra o tráfico de drogas e os larápios do sistema financeiro, como sendo comido pelas beiradas por hordas de imigrantes que não querem outro país para viver senão os EUA. O corpo vai acabar comendo a cabeça e fundando uma nova nação, mais miscigenada, sob os auspícios de Obama. Graças a mulheres que, mesmo estupradas pela escória, mantiveram-se de cabeça erguida na esperança de construir um futuro melhor e mais humano, que as imunize de seres rastejantes, lacraias e amigos-ursos.