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COMOÇÃO PELO ASSASSINATO DA VEREADORA MARIELLE FRANCO ABALA O REGIME GOLPISTA E A INTERVENÇÃO DO EXÉRCITO NO RIO DE JANEIRO

Sinto que não vou conseguir dormir não só pelo bárbaro assassinato da vereadora carioca Marielle Franco, do PSOL, abatida a tiros por forças políticas que ainda não sabemos de onde provêm, mas que não atinge só a intervenção militar no Rio de Janeiro e o “golpe de mestre” do fim de linha Temer. O que já se sabe é um atentado violento cometido contra a democracia para calar a boca da mulher, dos negros, dos favelados, da população pobre que sai em defesa de não mais serem excluídos, de justiça social, de não serem massacrados pela polícia, de não ver diariamente seus direitos esmagados – a mesma causa mortis que originou o golpe. Por isso, os tiros partiram de cada panela bradando pelo golpe. A revelar muita desonestidade e hipocrisia dos que agora se exibem de luto, tocados pela morte brutal da líder que defendia bandeiras que abominam. Fingem pena para se mostrarem solidários com a dor da morte. Gritando para quem quiser ouvir que os golpistas também são seres humanos. Embora tenham dado início a um clima de pré-guerra civil no Brasil para satisfazer seu ódio contra as políticas sociais de Lula e do PT que elevaram a condição econômica e autoestima da classe D, mas revestidas de combate à corrupção, graças à Operação Lava-Jato. São capazes de aplaudir uma edição inteira do Jornal Nacional homenageando Marielle Franco, explorando a crendice humana, enaltecendo a iniciativa do gestor da lavagem cerebral que constantemente os reduz a zero sem nem sequer se darem conta ou mesmo se importarem. Cada vez mais revelando a indigência de seu posicionamento político ao chorar falsas lágrimas por Marielle Franco.

Antonio Carlos Gaio:
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